A autobiografia “Sergio Moro – Contra o sistema da corrupção” (Editora Sextante). Na obra, de 288 páginas, utilizando uma linguagem simples e direta, Moro faz questão de justificar cada um de seus passos. Desde que ascendeu à condição de principal magistrado da 13ª Vara de Criminal de Curitiba, cuja primeira prova de fogo foi o caso Banestado e a mais proeminente foi a condução da Lava Jato, passando pelo ministério de Jair Bolsonaro, até o momento atual, em que se prepara para lançar-se à Presidência da República pelo Podemos.
“Como juiz ou como ministro nunca deixei de fazer aquilo que acredito ser a coisa certa. Quero crer que que, em todos os momentos de decisão da minha vida profissional que apresento neste livro, eu tenha sempre feito a escolha certa segundo as informações que eu tinha à época”, afirma Moro em sua autobiografia.
No livro, para além da preocupação em esclarecer suas escolhas e atitudes em momentos nevrálgicos da história recente do país, Moro revela os bastidores da Lava Jato, defende seu legado, narra em detalhes o processo de fritura ao qual foi submetido nos meses que antecederam o rompimento com Jair Bolsonaro, e joga luz sobre o esforço do presidente em proteger seus filhos, em especial, o “01” Flávio Bolsonaro.
Fatos e desafios de uma vida pública. No dia 2/12, meu livro estará disponível em todo o País.https://t.co/FGjvGVBu3G pic.twitter.com/a6fTbGG4Ay
— Sergio Moro (@SF_Moro) October 24, 2021