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Moro é a aposta mais convincente da terceira via para 2022

Brasil Eleições 2022 Giro Político Sergio Moro Terceira Via

 

Em seu 1° discurso como possível presidenciável Moro defendeu:

1 – A prisão em segunda instância.
2 – O Fim do Foro privilegiado.
3 – O combate à corrupção.
4 – A Lava Jato.
5 – O fim do orçamento secreto e rachadinhas.
6 – A independência do Ministério Público e Polícia Federal
7 – A economia e combate à inflação.
8 – O teto de gastos.
9 – O meio ambiente.
10 – A família brasileira.

Com rejeição de bolsonaristas e lulistas, Moro é uma das apostas do centro-direita como uma opção de terceira via na disputa hoje polarizada entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula (PT). Em discurso, Moro admitiu que pode vir a disputar a presidência.
Se para tanto, for necessário assumir a liderança nesse projeto, meu nome sempre estará à disposição do povo brasileiro. Não fugirei dessa luta, embora saiba que será difícil. Há outros bons nomes que têm se apresentado para que o País possa escapar dos extremos da mentira, da corrupção e do retrocesso.

O ex-ministro justificou que tinha o “dever de ajudar”.

Era um momento que exigia mudança. Eu, como juiz da Lava-Jato me sentia no dever de ajudar. Havia pelo menos uma chance de dar certo e eu não podia me omitir: aceitei o convite e ingressei no governo. O meu objetivo era melhorar a vida das pessoas por meio de um trabalho técnico, principalmente, reduzindo a corrupção e outros crime — continuou.

Moro justificou que deixou o governo porque foi boicotado.

Corrupção

O ex-ministro disse também que é uma “mentira” que acabou a corrupção no país — o que é repetido por Bolsonaro frequentemente. Para ele, o país está no rumo errado.

  • Os avanços no combate à corrupção perderam a força. Foram aprovadas medidas que dificultam o trabalho da polícia, de juízes e de procuradores. É um engano dizer que acabou a corrupção quando na verdade enfraqueceram as ferramentas para combatê-la — disse.

Moro disse que esperava que o sistema político corrigisse após a Lava-Jato. Mas que, com a continuidade da corrupção, após um ano morando fora, resolveu entrar na política.

  • Não podia ficar quieto, sem falar o que penso, sem pelo menos tentar mais uma vez, com você, ajudar o país. Então resolvi fazer do jeito que me restava: entrando para a política, corrigindo isso de dentro para fora — falou.
  • Nenhuma pessoa pode ter um projeto só para si mesmo. Ninguém existe só para si mesmo. Para isso, resolvi entrar na vida política e filiar-me ao Podemos, um partido que apoia as pautas da Lava-Jato. Mas esse não é o projeto somente de um partido, é um projeto de País aberto para adesão por todos os demais partidos, pela sociedade brasileira, do empresário ao trabalhador, por todo cidadão e cidadã brasileiros. É o seu projeto, que estava aí, aguardando o momento certo. Chegou a hora — continuou.

Em seu discurso, Moro tentou se contrapor à polarização e disse que seu projeto é forte, mas sem agressão. O ex-ministro ainda condenou a agressão a jornalistas e criticou as tentativas de controle da mídia, já citado pelo ex-presidente Lula.

  • Nossas únicas armas serão a verdade, a ciência e a justiça. Trataremos a todos com caridade e sem malícia. Respeitaremos aqueles que gostam e aqueles que não gostam de nós. O Brasil é de todos os brasileiros e nosso caminho jamais será o da mentira, das verdades alternativas ou de fomentar divisões ou agressões de brasileiro contra brasileiro — disse.

Rachadinha

No discurso Moro fez referência direta ao esquema de corrupção que tem o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, como um dos investigados.

  • Combater a corrupção não é um projeto de vingança ou de punição. É um projeto de justiça na forma da lei. É impedir que as estruturas de poder sejam capturadas e dessa forma viabilizar as reformas necessárias para melhorar a vida das pessoas — disse, acrescentando: — É um projeto para termos um governo de leis que age em benefício de todos e não apenas de alguns. Chega de corrupção, chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha. Chega de querer levar vantagem em tudo e enganar a população.

Auxílio Brasil

O ex-ministro criticou que a criação do Auxílio Brasil venha acompanhada de uma PEC que adia o pagamento dos precatórios e flexibiliza o teto de gastos.

Ao olharmos para as reformas que estão sendo aprovadas, o que a gente percebe é que ninguém está pensando nas pessoas. Mesmo quando se quer uma coisa boa, como esse aumento do Auxílio Brasil ou do Bolsa Família, que são importantes para combater a pobreza, vem alguma coisa ruim junto, como o calote de dívidas, o furo no teto de gastos e o aumento de recursos para outras coisas que não são prioridades — disse Moro.

Com o slogan “Por Um Brasil Justo Para Todos” , Moro quer usar o evento para começar a trabalhar a imagem de que está preparado para atuar além do combate à corrupção, que lhe deu fama. O auditório do Centro de Convenção foi decorado com faixas que destacam pautas como “segurança”, “educação”, “saúde”, “trabalho”, “sustentabilidade” e “comida no prato”.

Propostas

No ato de filiação, Moro apresentou a proposta de sua pré-candidatura, defendeu o “livre mercado, a livre empresa e a livre iniciativa, sem que o governo tenha que interferir em todos os aspectos da vida das pessoas.”

Precisamos reformar nosso sistema confuso de impostos. Há quanto tempo falamos nisso sem fazer? Precisamos privatizar estatais ineficientes. Precisamos abrir e modernizar nossa economia buscando mercados externos. O tempo é de inovação e não podemos ficar para trás nesse mundo cada vez mais dinâmico e competitivo — disse.

Moro apresentou ainda uma série de propostas que prometeu defender se for eleito: o fim da reeleição para presidente; fim do foro privilegiado para autoridades processadas e a instituição da prisão em segunda instância como regra.

Moro falou que a prioridade do seu governo será a criação de uma “Força-Tarefa de Erradicação da Pobreza”.

A cerimônia de filiação tem a presença de ex-bolsonaristas como os deputados Joice Hasselman (PSL-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP) e Luís Miranda (DEM-DF); general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, e o empresário Paulo Marinho, cuja casa no Rio de Janeiro serviu em 2018 como “QG” da campanha de Bolsonaro.

O governador de São Paulo, João Doria, que disputa as prévias do PSDB, foi convidado para participar do evento. Na segunda-feira, porém, em telefonema a Moro, ele comunicou que não poderia estar presente porque tinha agenda marcada com empresários da Fórmula-1.

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), também pré-candidato à Presidência, compareceu ao evento. Nos bastidores, os presidenciáveis do centro-direita conversam sobre uma possibilidade de uma composição para a disputa eleitoral.

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR), entusiasta da candidatura Moro, disse que o ex-juiz na política vai “institucionalizar” a Operação Lava-Jato. O parlamentar afirmou que Moro está pronto para “combater” a extrema-direita e extrema-esquerda.

Sergio Moro presidente, o Brasil de volta — disse o senador, em tom de lançamento.

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